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São várias as
pessoas que têm contactado para indagar o modelo de escolha dos cidadãos que
encabeçarão as listas do JPP aos órgãos autárquicos de Santa Cruz.
Na verdade,
parece que há gente com assento na partidocracia do Funchal, mais interessada
em definir a alternativa de Santa Cruz, do que propriamente justapor a (sua)
terra funchalense.
Ora bem, este
artigo é pessoal, e portanto posso ajustar algumas convergências e esclarecer
pontos de vista, nomeadamente de meios político-partidários que, apesar de até
ao momento não terem convergido ou dialogado em Santa Cruz, têm pontas-de-lança
geradores de confusão na capital.
O projecto de
Santa Cruz é pluri-democrático e multicolor nas opções de cada qual. Quem
quiser entrar, sem calculismos e pré-negociação de “cabeças pensadoras”, tem
sempre a oportunidade de mostrar que está “Junto Pelo Povo”. Quem alegadamente
parece jogar “Junto por Si / ou Junto
pelo Seu Interesse Partidário” não valerá a pena convergir, porque aos ideais
da “fortaleza” não caberá tamanha conveniência.
E, assim,
será. Não existirão negociações, porque as pessoas não são negociáveis. Haverá convergências.
Para Santa
Cruz tudo se compõem com gente livre e liberta de interesses manietados e
conjugados por alegadas coligações ou escolhas de gente, como se fossem números
clausulos, numa soma com resultados imprevisíveis.
Também é
certo que para Santa Cruz, o modelo será manifestamente diferente do “esquema
autárquico” do Funchal. Totalmente diferente…
Sem dúvida,
que o grupo de cidadãos concorrerá sozinho, mas muito bem
acompanhados pelos nossos colegas e simpatizantes de outras forças politico-eleitoralistas-partidárias,
sem discriminação da tradicional direita ou esquerda.
Repito, não é
uma coligação, é um livre-arbítrio de uma escolha da manifestação da extrema
confiança no outro, na conjugação de uma alternativa com cidadãos independentes
ou dependes de filiação, e complemento com pensadores e executores credíveis na
participação cívica e democrática.
Portanto,
tudo o resto será internamente discutido, e externamente tranquilizado.
Habituem-se
porque, o estado da “Região” também se padece da grata “bilhardice” com que bons
homens e boas mulheres se “vestem” esporadicamente.
Pessoalmente,
prefiro discordar para dentro e harmonizar para fora. E o JPP também.
“Tudo o que é sólido se dilui no ar”
(Marx). E a “bilhardice” vem dos “ares da terra funchalense”.
Élvio Sousa
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