O senhor Filipe Malheiro
(FM) em artigo de opinião no Jornal da Madeira de 19 de Setembro de 2013
abordou, no artigo “antecipações perigosas”, a situação política-eleitoralista
de Santa Cruz, visando o grupo de cidadãos Juntos Pelo Povo (JPP).
Como nota de abertura
refiro que, após a publicação do texto de FM, não tive tempo e discernimento para
responder com sobriedade, porque o trabalho de campo em Santa Cruz esgotava a
capacidade de alerta para versões calculistas e micro-partidárias da sociedade
santacruzense. Ora vejamos:
1. FM demonstrou preocupação sobre a
constituição das listas do grupo de cidadãos assunto que, ao invés de outras
forças politico-partidárias, foi tratado internamente, sem fuga das estratégias
para fora. O que reforça a unidade e a harmonia da equipa. Vão-se habituando.
2. O JPP não é um grupo originário de
Gaula, ou como apregoa, ao estilo pejorativo e ostracista do presidente do
governo a “coligação de Gaula”. O JPP
é um grupo diversificado e pluralista de cidadãos de todo o concelho de Santa
Cruz. Nada mais, nade menos. Ponto final.
3. FM fala de “encenação à volta da candidatura”. Bem, o que não direi da
obsessão diária do seu Jornal da Madeira,
que custa ao erário público mais de 10 mil euros diários, em aflorar Jorge Baptista
como o “herói” e o “novo” salvador da Comarca de Santa Cruz, o libertador das
finanças camarárias, o temerário combatedor dos incêndios …
4. Filipe Malheiro, desconhece os valores
e a filosofia reinante no grupo JPP. É compreensível. FM é, além de um cidadão
atento, também um “produto” de uma escola partidária, que se move pelo
tacticismo calculista de “interesses” em detrimento de “pessoas”. Por isso,
é-lhe incompreensível, por visão sectária, ver trabalhar em prol da sociedade gente
da dita “esquerda” e da dita “direita”. E ainda tem o desplante de falar dos
partidos que faliram o País e da troika, tendo à beira da janela o seu
PSD-Madeira (da qual é militante), e o rosto do presidente do governo que faliu
a Madeira e assinou um Plano de Assistência Financeira à República.
5. Diz, ainda, Filipe Malheiro que não é por via
da eleição de uma junta ou de uma câmara que se resolve os problemas de uma
região ou de um País. Está redondamente enganado. A mania das grandezas, a
inferiorização da geografia humana e física é típica de um regime autoritário e
do pensamento centralista. Qualquer “revolução” tem um começo e um epicentro. E,
quer ou não queira, já começou.
2 de Outubro de 2013.
Elvio Sousa, apostei em voçês, a Micas convenceu todos os amigos.
ResponderEliminarDesejo o maior êxito para o JPP e vão tê-lo para desgosto do Tio João, essa aberração.
Boa sorte
Palavras para que?! muito bem dito Elvio! E mesmo assim esse Sr. ainda conseguiu roubar algum do teu tempo para levar uma resposta direta, mas no dia 29 grande maioria dos madeirenses já lhe mostrou a ele e ao UI que não estamos pávidos e serenos ao que fizeram a Ilha e não nos servimos do JM como biblia...
ResponderEliminarClarita Alves
Registei e respeito Elvio. Aliás é neste quadro de respeito por opiniões divergentes, mantendo a elevação que a política se desenvolve. A vitória da JPP em Santa foi inquestionável, foi contundente e nada mais há a acrescentar. O povo vota, vota sempre bem, em liberdade e com liberdade. O povo tem sempre razão. Quanto aos demais considerandos, cada um fica (e muito bem) com a sua opinião e não passamos disto
ResponderEliminarDe acordo. abc amigo
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