quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O PSD e os MILHÕES










O PSD e os milhões


Começa a ficar claro a estratégia do PSD de Santa Cruz no uso das estruturas públicas para serviço próprio.


E como a história tem rezado, onde estão os milhões está, de pedra e cal, o PSD.

É obvio que falo concretamente do Jornal da Madeira (JM) que, desde o fim-de-semana, tem um pivot pago com dinheiros públicos ao serviço do partido, e um testa-de-ferro, o colega Martinho Gouveia (presidente da Junta de Freguesia do Santo da Serra e deputado municipal), a dar a cara e a ler o texto entregue pela Rua dos Netos, a desbravar caminho para o candidato Savino Correia.

Ficou muito transparente nas notícias de ontem e de hoje, e ficará, como água límpida, nos dias futuros.

Suponho que a larga maioria dos cidadãos de Santa Cruz (da Madeira e Porto Santo) não sabem que aquele órgão impresso custa ao erário público, ou seja ao bolso das nossas contribuições, mais de 3 milhões de euros por ano. E é certo que é distribuído gratuitamente e às centenas, inclusive no adro das igrejas

O padre amigo, Mário Tavares escreveu, em tempos, que o PSD nasceu na sacristia. No século XXI continua à beira dos templos.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Os agachados



Imagem DR.


Pedro Passos Coelho afirmou recentemente nos Açores que diferencial fiscal entre o Continente e as Regiões Autónomas é para manter, de acordo com a proposta de revisão da Lei das Finanças Regionais.


Após estas afirmações, o silêncio dos responsáveis do PSD-Madeira é motivo de “engulho seco”.


Sempre considerei, e sobretudo para a polémica reforma administrativa da fusão/extinção das freguesias, que o Governo Regional (já moribundo pelo desgaste da assinatura com a República do plano de ajustamento) não teria, à partida, capacidade e frescura de negociação.


Agora, novo golpe e, a se confirmar pelo silêncio cúmplice, muita saliva engolida em seco. Tão seco como a maior redução das transferências do Estado para as Regiões. 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

“Santa Cruz, um Concelho em que o PSD dá como uma câmara perdida”



Nos últimos tempos, a comunicação social escrita tem veiculado uma afirmação que se pode traduzir numa das principais rasteiras à candidatura do grupo de cidadãos eleitores Juntos Pelo Povo. É hábito ler a frase que encima a presente opinião, antevendo o duelo das próximas autárquicas para 2013: “Santa Cruz, um Concelho em que o PSD dá como uma câmara perdida


Ora bem. Estas afirmações são perigosas do ponto de vista da estratégia eleitoralista do JPP, ou de qualquer outra força política na oposição em Santa Cruz.


É certo que o JPP tem desempenhado uma função de proximidade, dando azo ao seu próprio nome (juntos pelo povo), numa acção que aproxima o grupo de cidadãos à condição de segunda força política em Santa Cruz. Mas, na verdade, o PSD é exímio na estratégia e eficaz no terreno.


Não acho que o PSD dê Santa Cruz por perdida para outra entidade política. Acho que, entre outros aspectos entendíveis na estratégia que o caracteriza, o PSD está a contribuir para passar essa mensagem de alegada “perdição”.
Atenção: Vem aí uma luta desigual. É David contra Golias. É uma máquina estruturada e com experiência de anos contra um grupo coeso sem recursos e subvenções eleitoralistas.


Muito cuidado com as afirmações pensadas e calculadas para interagir sossego e acalmia no adversário.