terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

JPP: coligação ou sozinho (e bem acompanhado).





Esta semana veio à baila novamente a questão das terminologias, que podem ser calculadamente depreciativas. Começaram por chamar: “lista” e “coligação de cidadãos”. Depois, e outra vez (ontem) pela pena de Luís Filipe Malheiro, “coligação de esquerda”.

Realmente, acho que toda a gente tem direito a um nome próprio, e é sempre correcto (e educado), - usar a designação validada pelos órgãos de soberania, após o “baptismo” de um grupo que forma os cidadãos eleitores (JPP).

Parece-me claro que as autárquicas estão a mexer consciências e calculismos. Agora, é importante referir que o JPP não discrimina a direita ou a esquerda, não afasta nem desvaloriza cidadãos intervenientes na vida activa (inclusive a político-eleitoralista).
Nem tão-pouco é uma “coligação de esquerda”, pelo simples facto de ao Povo (e somos Juntos pelo Povo) ser dado o direito do livre-arbítrio e o da escolha de um mundo melhor. 

Esse caminho, repito, tem muitas voltas, inclusive pela tradicional dita esquerda ou direita, e com níveis de segurança pelo centro.

Na verdade, no presente, a única coligação que conheço em Santa Cruz é a do PSD com o JM, isto é PSD e Jornal da Madeira. Nos primeiros meses do ano, o dito órgão terá aberto uma delegação no Santo da Serra, tendo como porta-voz o colega autarca local, que logicamente (e à luz do calculismo que, também, utiliza os dinheiros públicos dos cidadãos contribuintes) surge como o testa-de-ferro do n.º 1 do PSD a Santa Cruz.

Élvio Sousa

sábado, 2 de fevereiro de 2013

ASSINA POR BAIXO...


É curioso observar como recém-políticos de Gaula assinam, sem pestanejar, os extensos comunicados remetidos pela Rua dos Netos, do Funchal.

Chegam ao ponto de atribuir à oposição, a responsabilidade da situação actual da câmara com mais de 43 milhões de euros de dívida, onde mais de 20 milhões, são de pesada herança de Savino Correia.


Desde o pós 25 de Abril de 1975 que o PSD governa Santa Cruz. Desde essa data, e apesar de abolida a ditadura, existem "escravos de pensamento" que são obrigados a ler comunicados, e a assiná-los.

Estaria a refutá-los se, ainda, fossem produto da massa-cinzenta local. Mas não são. 


Têm sido reproduzidos esta semana por todas os quintais, e com a douta coligação do Jornal da Madeira.