quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A OBSESSÃO


Miguel Fonseca aguardava há muito que a ferida aparecesse para lá colocar o dedo e o objeto pontiagudo.

É típico dos teóricos isolacionistas comportarem-se desse modo. Quando são alvo de refutação (pois se acham no direito exclusivo de contestar os outros, e jamais serem controvertidos) laboram, noite e dia, para o novo “inimigo” que o contraria. E vale tudo, para abater o JPP.

Pois bem, é interessante observar este modelo, que procura ver nos outros, as fragilidades de si-próprio.

Cismou com uma ata que, até hoje, não foi contestada a sua veracidade, e no qual foi responsável pelo que lá está, e pela interpretação de momento.

Ainda estou à espera da “ata” supostamente original, que diz ser portador. Enfim, deve estar eminente um novo “regime pessoal de acesso aos documentos administrativos”, com certificação deliberada para proveito, ao Miguel Fonseca.

Fragilizado pela refutação, porque não está quotidianamente habituado, apela aos socialistas, comunistas, trotskistas, estalinistas, bloquistas e santacruzenses em geral (…) a construção de um novo exército contra essa dita “praga” oriunda do Povo.

Afirma que é preciso: “travá-los, enquanto é tempo”. (SIC).

Nunca pensei que o Miguel garantisse, ao JPP, tanta importância. Ao ponto converter quase diariamente um cismada mania pelo grupo de cidadãos eleitores.

Nasceu uma nova obsessão em Santa Cruz.

A dialética cidade-campo, teoria-prática, boa e má moeda, têm destas coisas.


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

“ATIRAR AREIA” PARA OS OLHOS – ser directo, ser gaulês.


É curioso observar como o PSD de Santa Cruz tenta, injustificadamente, culpabilizar o JPP pelo não cumprimento das suas promessas no manifesto eleitoral a sufrágio, em 2009.

O manifesto em causa, do JPP, respeitava ao Município de Santa Cruz (ou seja, à Câmara de Santa Cruz), e portanto não às juntas de freguesia, inclusive à de Gaula, como aquela força quer fazer passar.

O fenómeno mais interessante diz respeito ao candidato do PSD à Assembleia de Freguesia de Gaula, Pedro Freitas, que ao invés de trazer debaixo do braço o manifesto do PSD vencedor em Santa Cruz (recorde-se, porque é elementar que foi o PSD a vencer a Câmara de Santa Cruz), carrega obcecadamente o panfleto do JPP, derrotado pelo PSD.

Portanto, o que deve ser avaliado é o PSD e não o JPP. O caso da Gaula, como pessoa colectiva “junta” é outra história.

Mas vejamos, entre outras, as promessas do PSD, inclusive do ora candidato e vereador Jorge Baptista em 2009, para a Freguesia de Gaula, sem concretização (com imagens em anexo):

- “Alargamento da vereda da Levada da Torre
- Requalificação da antiga Escola da Fazenda para infantário
- Alargamento e Pavimentação da ligação Faia-Lombo
- Ligação da Rua do salão à Rampa do Salão
- Centro Cívico da Achada
- Ligação da Rampa do Pomarinho à Travessa do Lagar do Carvalho
- Ligação Achada de Cima/Clemente Tavares (Vereda do Galinheiro)
- Prolongamento do Impasse José Pereira de Nóbrega”

Jorge Baptista, candidato à Câmara pelo PSD, interlocutor principal de Passos Coelho do PSD (que quis fechar a freguesia de Gaula, e os serviços desta autarquia aos gauleses, e que cortou ao seu orçamento mais de 10 mil euros); e Pedro Freitas, candidato à Assembleia de Freguesia pelo PSD, encarregado principal de Jorge Baptista, que cortou à Freguesia e aos gauleses mais de 10 mil euros ano, por via do corte do protocolo com as juntas, são duas peças de um puzzle que levaram Santa Cruz à falência.

Aumentaram os impostos aos gauleses, com o seu PSD: aumentaram o IMI, as taxas e a derrama sobre as empresas.


Pois bem, trajados de laranja, vem acenar com o verde, porque suspeitam que o Povo é fluorescente, isto é, tapado ...