terça-feira, 28 de maio de 2013

A CDU e SANTA CRUZ: A OBSESSÃO

















Tenho excelentes amigos no PCP-Madeira, o comendador Rui Nepomuceno, o advogado João Lizardo, entre outros; e sempre aprendi a respeitar ideologias, ideais e opções de cada qual. Por essa razão tenho todo o respeito pelos partidos políticos, nomeadamente pelo PCP/CDU, cuja sede na Rua da Carreira sempre me acolheu e me forneceu conteúdos que considero absolutamente pertinentes numa sociedade democrática.

Todavia, não posso deixar passar em claro, situações que me parecem obcecadamente pessoalizadas e com carência de tino, sobretudo de pessoas que não conheço pessoalmente, e que julgo que têm imensa dificuldade em conviver democraticamente. Falo concretamente do porta-voz, e candidato pela CDU a Santa Cruz, Dírio Ramos, que nas últimas três semanas já mostrou que, no jogo político-eleitoralista, não é diferente de muitos outros seres nestas andanças.

O candidato à CDU, por Santa Cruz, num curto espaço de tempo já nos adjetivou de "COBARDES", "MATREIROS" e, mais recentemente, de “TONTOS”, “MALFEITORES” e "FALSOS", numa demonstração pública de carência ideológica e de obsessão infundamentada pelos rostos do grupo de cidadãos eleitores JPP- Juntos Pelo Povo.

Por este caminho - julgo eu, errado e sinuoso pela carência de ideias e de projetos - já começo a visualizar o "excelente" programa da CDU para Santa Cruz: a difamação e a obsessão pessoalizada.

Na minha modesta opinião, acho que o camarada Dírio Ramos está, irreversivelmente, a destruir o que a CDU tem e teve de bom no processo democrático regional, não convive bem com o contraditório, e mais grave, recorre insistentemente à calúnia para relevar as suas pretensões.

Estou a observar, e o Povo também.


quarta-feira, 22 de maio de 2013

RESPONSABILIZAR QUEM?




Numa altura em que a Região se depara com o grave problema do desemprego e da miséria, e com as crescentes estatísticas de 49% ao nível do desemprego jovem, eis que a prioridade do PSD Madeira é, nada mais, nada menos, que: “combater os bufos”.

O grupo parlamentar do PSD entregou ontem, na Mesa da Assembleia Legislativa da Madeira, um projeto de resolução denominado “Por um regime político transparente” que, julgue-se a elevada prioridade do momento, procurar a “responsabilização dos cidadãos”.

Diria eu, na minha discutível opinião, e pela constatação que passo diariamente no atendimento de cidadãos aflitos e com problemas vários (entre os quais o dar de comer ao filhos), que o PSD quer responsabilizar os cidadãos.

Antes pelo contrário. Pelo que vejo e sinto (e na qual também me incluo, por arrasto) os cidadãos entendem ser o momento de responsabilizar os políticos. Os bons e os maus.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

O medo e a cidadania





Tenho constatado o seguinte: neste fenómeno eleitoral que se aproxima há um medo estranho, mas cada vez mais real.

O medo constitucional e o da cidadania participativa.

Explico. Há partidos que vêm os “grupos de cidadãos eleitores” como uma ameaça ao desiderato da sua sobrevivência popular. Ninguém é dono da democracia, nem, tão pouco, a solução laboratorial está, única e exclusivamente, do lado dos cidadãos eleitores. Mas pode estar. Aliás, se eles existem é porque são necessários à qualidade democrática e na afirmação de uma sociedade melhor.

Recentemente a CDU/PCP acabou, inadvertidamente, por colocar o grupo de cidadãos eleitores JPP ao nível do PSD. O que é manifestamente uma injustiça abismal. Até compreendo divergências, sobretudo pela tradicional participação de militantes de partidos que naquele grupo interagem, mas confundir ou fazer fundir uma coisa com outra, é irrealismo.

Por isso, constato: há partidos que temem a participação popular de gente nos “grupos de cidadãos”, e preferem “atacar” uma ameaça recente e plural da cidadania do que propriamente o verdadeiro culpado pela situação de falência de Santa Cruz, o PSD.

Élvio Sousa

quarta-feira, 1 de maio de 2013

A CDU e SANTA CRUZ



A candidatura da CDU vem, hoje, 1 de Maio de 2013 tecer considerações negativas sobre o JPP em Santa Cruz. Como, habitualmente, toda a crítica carrega o contraditório, o JPP tem a considerar:


1. É pena que a força comunista veja o JPP como um adversário, e que aponte apenas aspectos negativos (pois, na verdade, ninguém nasce e vive perfeito), fazendo crer que a persistência e a qualidade interventivas junto da sociedade de Santa Cruz está, apenas, do seu lado.



2. O partido comunista, cada vez mais acentuadamente ortodoxo e isolado do companheirismo social dos cidadãos que interagem de grupos politicos-eleitoralistas, esquece o profundo trabalho social que o JPP desenvolve em Santa Cruz no acompanhamento dos problemas dos cidadãos, no alívio dos impostos deste ano por via do IMI, no planeamento urbanístico por via dos planos de urbanização, na valorização patrimonial (entre a quais a classificação do mercado de santa cruz); na inviabilização do “roubo” do dinheiro dos cidadãos pelo negócio da Quinta da Escuna, nos planos de emergência social e nas medidas de ajuda à população carenciada e reformada.



3. Portanto, só nos resta lamentar que a CDU e o partido comunista português vivam ofuscados na consideração depreciativa com que julgam os outros, e ignoram a expressiva qualidade na intervenção do JPP tanto no terreno como nos bastidores.



4. Por esse caminho sinuoso, do isolamento circunstancial em denegrir o trabalho dos outros, sobretudo de uma força politica que também é alternativa em Santa Cruz e com grande alcance social, só vêm estender o "tapete vermelho" ao PSD, único responsável pela estado a que Santa Cruz chegou.



5. Assim, façam o vosso caminho, mas apontem as armas a quem levou o concelho á ruína e levou à forte carga de impostos aos cidadãos de Santa Cruz.



Élvio Sousa